sexta-feira, 13 de agosto de 2010

São Flores e Cores!

Escrevo esta manha, com a minha janela aberta.
de lá de fora observo,
a menina sentada na calçada,
um rapaz desiludido,
um som de skate a corroer o asfalto,
e alguém a chamar meu nome, numa distancia na qual não posso alcançar.
Diz, daí mesmo, que me ama outra vez.
Sua voz põe tijolo por tijolo,
uma passarela, uma ponte, uma estrada
que une nossos caminhos
por mais diferente que possam ser.
Uma palavra nos enlaça,
Um abraço nos emociona,
Um beijo nos remete a nostalgias,
E eu te amo assim.
Loucas palavras, incompreendidas,
repreendidas, por um regime,
imposto por mim própria não te deixa chegar perto,
mas voce rompe barreiras, faz meu coração bater até que eu morra.
E morreremos juntos, um aos braços do outro,
porque sempre fomos assim.
Da ponte que VOCÊ construiu de mentiras,
prometo-te que não me lembrarei mais,
até porque, dela hoje ao meio dia saltarei para nunca mais retornar de lá.

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