sexta-feira, 17 de setembro de 2010

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Você Disse que me ligaria,
Que sempre voltaria e nunca iria.
Mas se foi, não voltou e espero anciosamente por um sinal de vida seu, qualquer um.
Você disse que sempre me amaria,
E disso nunca fugiria, nem sequer me esqueceria.
Hoje só me resta uns cigarros, e umas doses de vodka,
uma casa vazia e sombria, um tanto fria,
Que roupas de lã nao são capazes de aquecer.
O seu retorno já não aguardo mais,
nem seus telefonemas, e nem suas desculpas.
Talvez nada que você me diga destrua o que minha mente concluiu ao seu respeito.
Nada grave o bastante pra que eu não queira nunca mais te ver.
Mas é algo forte o suficiente para que eu controle a vontade de te ter.
E novamente eu, sozinha, caminho, persigo, insisto, acredito, que uma hora essa hora passe eu possa entender ao certo as coisas que penso e falo.
Já nem me importo mais,
porque daqui a pouco você ignora,
Como todos aqueles olhares que pra você eu faço a toda hora...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Falta Forças pra falar, do quanto doi te amar!...

Vou Abrir mão de pelas avenidas
Ficar o tempo todo a te procurar,
A te esperar, na esperança de ver você passar,
businar, gritar, pra eu mais uma vez saber que vou te amar,
me apaixonar, ou então curar e sarar toda essa dor que me tira
o ar, que não me deixa pensar, ou sequer em outra coisa falar,
"Quero seu mundo como lar,
Do seu lado sinto que achei meu lugar",
E acho que o tempo não vai apagar,
É voce que toma meu tempo,
não me deixa parar pra respirar,
Mas por voce não vou mais esperar.
De você vou me esquecer,
Mesmo que sejas meu bem querer,
Sei que em mim vai doer!
Talvez esteja errada, acho que logo vou saber.
O que é necessário para se enteder,
É que de você,
Meu amor,
Quero me esquecer. Mesmo que por dentro eu vá morrer...
E numa longa estrada sem voce vou partir,
mesmo sabendo que saudades suas vou sentir... :/

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

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Esta noite pra te esquecer quero entrar num bar,
com muitos homens bêbados e imundos,
de mente e roupas sujas, gente repugnante,
que vem, passa, me olha, me mede.
Quero sentar em um banco quebrado qualquer,
Por lá borrar a maquiagem escura que com tanto capricho eu fiz,
mesmo sabendo que nas lembranças suas me afogaria em lágrimas.
Pedir um copo da dose mais forte que houver, não sei o nome,
tanto faz, pouco me importo com o que vou ingerir hoje,
desde que não seja a amarga esperança de ver você passar por mim,
do som das suas palavras,
do brilho dos seus olhos, do seu toque em minha pele aveludada.
Já nem sei mais onde estou, o que falo ou faço, nem o que penso,
até porque ja não faz muito sentido, assim como andar e andar,
e numa vaga ilusão achar que eu possa te ver caminhando pelas ruas,
e quem sabe te ver, só essa noite talvez.
Queria poder chorar mais um pouco, pra derrepente eu poder conferir se é realmente isso que esgota as dores que eu to sentindo, que nem sei de onde vem,
sei que machuca e aperta, muito mais do que o salto que estou usando,
e até mesmo mais do que meu sutiã vermelho.
Meus olhos ja estão tão sem cor, acho que é por não dormir mais, ou então meu espelho de bolsa está mentindo pra mim, como o destino ja o fez.
Acho mais conveniente que eu saia daqui e volte pra minha casa,
Já sei no que isso vai dar, e não quero mais passar uma noite fora de mim,
Não que seja tão ruim,
É mais pela tal dor que incomoda tanto.
Tentei até tomar um remédio, um ou dois,
diziam ser fortes, mas nenhum fez o efeito que eu queria.
Daí uma amiga me disse, que era um caso sério, o remédio do qual preciso é um tanto raro.
Digamos único, tá, ela me disse que seria você.
Mas talvez eu morra com essa doença, acho que é do tipo de um câncer.
Perigoso assim.
Acho que mais uma vez, entrego meu coração na mão dessa maldita avenida da minha vida.
Pra ver se você volta, se realmente você se for.
Ah, e se voltar, venha ouvindo "Não vejo a Hora", faça isso por mim...