sexta-feira, 17 de setembro de 2010

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Você Disse que me ligaria,
Que sempre voltaria e nunca iria.
Mas se foi, não voltou e espero anciosamente por um sinal de vida seu, qualquer um.
Você disse que sempre me amaria,
E disso nunca fugiria, nem sequer me esqueceria.
Hoje só me resta uns cigarros, e umas doses de vodka,
uma casa vazia e sombria, um tanto fria,
Que roupas de lã nao são capazes de aquecer.
O seu retorno já não aguardo mais,
nem seus telefonemas, e nem suas desculpas.
Talvez nada que você me diga destrua o que minha mente concluiu ao seu respeito.
Nada grave o bastante pra que eu não queira nunca mais te ver.
Mas é algo forte o suficiente para que eu controle a vontade de te ter.
E novamente eu, sozinha, caminho, persigo, insisto, acredito, que uma hora essa hora passe eu possa entender ao certo as coisas que penso e falo.
Já nem me importo mais,
porque daqui a pouco você ignora,
Como todos aqueles olhares que pra você eu faço a toda hora...

3 comentários:

  1. Que da hoora! Me identifiquei com a parte dos cigarros e bebidas.
    Tenho uma tendência de utilizar o cigarro nos meus textos tbm, haha! Só que com café. :)

    Adorei, parabéns pelo texto!

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  2. Bom o texto!

    Estou te seguindo, aguardo retribuição!

    ^^

    http://gibitecalomania.blogspot.com/

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  3. Gostei muito. Me recordei da minha adolescência movida a cigarros e bebidas e reflexão. Abs

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