terça-feira, 29 de junho de 2010

É sem dúvida insuportável conviver com a certeza de que, quem você gosta, você não vai mais poder ver. Acordei hoje, andei nas ruas e comecei a pensar, pensar muito no Jota. Ontem me deram folga no trabalho, resolvi pegar a Deise e ir por ai, derrepente até atrás dele, porque não? Tá, fomos ao tal bairro onde ele morava. Fomos escutando música eletrônica, de preferencia a que me faz perder os sentidos e me deixar a ponto de endoidar e fazer qualquer coisa que nao seja de meu normal. Poooois é, dito e feito, fiz TUDO o que não deveria, talvez tudo não, mas uma boa parte. Me diverti até, ri muito com a Dedê, falamos asneiras, nossa, saiu muita tranqueira ontem. Por fim, descobrimos onde o Jota mora, conhecemos até o irmão dele, no qual fiz questão de dar em cima... HAHAHAHAHAHA, "bixa má"...
Bom, sei que hoje estive pensando, enquanto caminhava, que talvez meu fim seja assim: uma prostituta aposentada, criando 16 gatos em casa e 9 cães no quintal, daquelas bem amarguradas, cabelos brancos e ama um só entre todos os gatos, e faz dele uma espécie de joia na qual anda pra cima e pra baixo. E de sua juventude apenas restam belas fotos, na época em que as pessoas a amavam, ou só fingiam mesmo. Na época em que tudo dava certo, seus amores, suas dores... Dores que hoje não doem mais... Nossa, dei uma viajada agora.

Mas coomo pra tudo tem jeito (menos pra morte), eu prefiro concertar de agora esses percursos mal feitos, pra depois não sofrer sozinha. Já estava na hora de eu ter uma conduta um tanto diferente, mas as vezes acho que nem tudo que faço é tão errado assim. Acho que mereço um tempo pra mim de vez em quando, pra me desligar do mundo, das pessoas, me esquecer de tudo, ser uma nova pessoa nem que seja por alguns instantes, cara, isso faz muito bem pra saúde, pro psicológico. Acho que todo mundo deveria tentar isso de vez em quando. Dançar livremente ao vento, com roupas finas, pelas ruas de São Paulo... Essa é realmente uma das melhores sensações que se pode sentir. (:

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